Publicado 10/12/2025 13:16

Petro insiste com Maduro sobre anistia e um governo de transição para acabar com a crise na Venezuela

Archivo - 02 de novembro de 2022, Venezuela, Caracas: O presidente venezuelano Nicolas Maduro (dir.) e o presidente colombiano Gustavo Petro se reúnem no Palácio Miraflores, em Caracas, para sua primeira reunião bilateral desde o restabelecimento das rela
Pedro Rances Mattey/dpa - Arquivo

MADRID 10 dez. (EUROPA PRESS) -

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, voltou a insistir nesta quarta-feira com seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, sobre a possibilidade de implementar uma "anistia geral" e um "governo de transição com a inclusão de todos", pouco depois de Ana Corina Sosa, filha da líder da oposição María Corina Machado, receber o Prêmio Nobel da Paz 2025 em seu nome.

Petro destacou que a Venezuela precisa de "mais democracia" e voltou a colocar sobre a mesa a ideia de um "grande pacto histórico e social" para superar a crise pela qual o país está passando após as eleições de 2024, que o próprio presidente colombiano já reconheceu que não foram livres, e para evitar a intervenção estrangeira.

"A pátria de Bolívar não deve ser invadida por estrangeiros ou por retórica vazia ou por prisões da alma. A pátria de Bolívar é defendida com mais democracia e soberania", escreveu ele em X, em reação à notícia de que a Venezuela havia retirado o passaporte do cardeal Baltasar Porras quando ele pretendia viajar para a Espanha.

"O governo de Maduro deve entender que a resposta à agressão externa não é apenas um alistamento militar, mas uma revolução democrática. É com mais democracia que um país é defendido, não com mais repressão ineficiente", disse ele.

Petro responde dessa forma à decisão do governo de Nicolás Maduro de retirar o passaporte do arcebispo Porras quando ele pretendia viajar primeiro para a Colômbia e depois para a Espanha, conforme denunciado pelo coordenador geral da ONG Provea, Oscar Murillo, em suas redes sociais.

Porras, que retornou a Caracas, já foi alvo de críticas do próprio Maduro, bem como do ministro do Interior e homem forte chavista, Diosdado Cabello, que o acusou de conluio com Machado.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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