MADRID 7 maio (EUROPA PRESS) -
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou que se sente traído "o tempo todo" por funcionários do governo. "Eles querem me matar", disse ele durante uma comissão sobre reforma agrária, na qual denunciou um pacto entre grupos armados, traficantes de drogas e parte da classe política para "derrubá-lo".
"Sou traído por funcionários do governo o tempo todo e terrivelmente, eles me apunhalam pelas costas para me matar e querem me matar", disse Petro, que pediu aos cidadãos que exercessem a pressão necessária para que as reformas fossem adiante. "Sem as pessoas, não há nada a ser feito", disse ele.
Petro explicou que esse interesse em "matar o presidente" se deve às políticas do governo, entre elas a reforma agrária que busca entregar terras ao campesinato, hoje nas mãos de grandes proprietários de terras ou do crime organizado. "Estamos mudando e estamos nos movendo em direção à verdade", disse ele.
Da mesma forma, Petro está confiante de que nas próximas eleições, em 2026, os cidadãos continuarão a apoiar essas políticas, já que apostar em "um governante de direita com gosto por sangue" poderia reverter, entre outras coisas, a reforma agrária.
"Espero que o povo colombiano não pense em nos devolver ao sangue e aos falsos positivos", disse ele.
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