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MADRID 1 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, denunciou nesta segunda-feira o "assassinato sistemático" de supostos narcotraficantes nos ataques das forças militares norte-americanas destacadas no Caribe e advertiu que, como tal, representam um "crime contra a humanidade" contra o qual pediu a mobilização de toda a região.
"Acho que o que foi feito no Caribe é um assassinato sistemático que é um crime contra a humanidade", disse o líder colombiano em uma mensagem publicada em sua conta na rede social X.
Ele também pediu mobilização. "Acredito que, mesmo que viajem de canoa como no passado, o povo do Caribe deve se reunir por zonas em uma assembleia para se unir e agir", disse ele.
Petro destacou que os advogados norte-americanos "de ambas as partes" concordam com a necessidade de examinar as ações dos militares e as ordens do Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, que, segundo Petro, "causou o assassinato de civis caribenhos sob suas ordens diretas".
O presidente colombiano também informou que seu advogado Dan Kovalik "iniciou a defesa legal da família Carranza, vítima do assassinato americano de Alejandro Carranza, o pescador samaritano morto por um míssil disparado contra seu barco no Caribe e pobre de solidariedade".
Também pediu às autoridades judiciais colombianas que "convoquem uma comissão de advogados colombianos para investigar os crimes no Mar do Caribe". A Agência Nacional de Defesa Legal do Estado deve ter como "prioridade" a "defesa das vítimas da violência na Colômbia", enfatizou.
O presidente dos EUA, Donald Trump, que autorizou a CIA a operar na Venezuela, realizou um total de 21 operações contra supostos traficantes de drogas nas águas do Caribe e do Pacífico, matando pelo menos 83 pessoas. Tanto o Congresso dos EUA quanto a Assembleia Nacional da Venezuela anunciaram investigações sobre esses ataques.
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