Publicado 25/12/2025 23:41

Petro defende "anistia geral" na Venezuela após 70 presos eleitorais serem libertados da prisão

Archivo - 09 de janeiro de 2025, Venezuela, Caracas: Opositores do governo seguram uma faixa onde se lê "Libertem todos os presos políticos" durante uma manifestação convocada pela oposição um dia antes da posse do presidente autoritário Nicolas Maduro pa
Jesus Vargas/dpa - Arquivo

MADRID 26 dez. (EUROPA PRESS) -

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, defendeu na quinta-feira a aprovação de uma "anistia geral" pelas autoridades da Venezuela, depois que o governo desse país libertou cerca de 70 pessoas que haviam sido detidas durante os protestos que se seguiram às eleições presidenciais de 28 de julho.

"Uma anistia geral e um diálogo entre todos os setores da sociedade venezuelana para construir um governo que represente a todos e gere confiança na democracia", disse ele em sua conta na rede social X, em resposta ao anúncio da ONG venezuelana Comitê de Mães em Defesa da Verdade, que disse que 65 homens, três mulheres e três adolescentes haviam sido libertados em diferentes partes do país.

O presidente colombiano também defendeu na mesma publicação que "não é sobre ameaças que precisamos falar, mas sobre os caminhos para a paz na Colômbia, na Venezuela e no Caribe", em um contexto de crescentes tensões com a administração de Donald Trump, incluindo ataques a supostos traficantes de drogas, sua intenção anunciada de intervir no território venezuelano e a interceptação de petroleiros sancionados que entram e saem da costa venezuelana.

Os números fornecidos por várias ONGs venezuelanas, incluindo o Comitê para a Liberdade dos Presos Políticos (CLPP), diferem um pouco, mas todos apontam para um número entre 60 e 75 pessoas libertadas da prisão nas últimas horas e concordam que está longe de ser "as 1.085 pessoas privadas de liberdade por motivos políticos", conforme registrado pela associação Justiça, Encontro e Perdão.

Atualmente, de acordo com o Foro Penal, 902 pessoas permanecem detidas por motivos políticos na Venezuela e 62 estão em condição de desaparecimento forçado.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado