MADRID 16 abr. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou na terça-feira que decretará uma emergência econômica e sanitária no país devido a um surto de febre amarela.
"Vou decretar uma emergência econômica, depois da emergência sanitária. Mas não por causa do que dizem os contrabandistas, lavadores de dinheiro e empresas petrolíferas que têm dominado a política econômica da Colômbia, mas por causa de algo simples e contundente: a vida. Estamos mais uma vez diante de um vírus. É o vírus da febre amarela desencadeado pelo mosquito fêmea chamado 'Aedes Aegypti'", declarou ele em sua conta na rede social X.
Em uma longa declaração, o presidente colombiano ressaltou que, embora exista uma vacina para preveni-la, a crise climática poderia fazer com que o mosquito chegasse a Bogotá. "O mosquito em uma cidade é mais perigoso do que em uma selva, porque aumenta o número de pessoas que podem ser infectadas devido à densidade populacional", explicou, depois de advertir que "ele tem uma taxa de mortalidade de 50%".
Dos 74 casos humanos descobertos, 32 pessoas morreram, a maioria delas em Tolima", acrescentou, observando que nesse departamento localizado no centro do país, "200 mil pessoas já foram vacinadas".
Petro criticou a governadora de Tolima, Adriana Matiz, que, segundo ele, "não nos ajudou e não transferiu dinheiro do gabinete do governador para ajudar a deter o vírus". Ele também expressou preocupação com o fato de as autoridades da capital colombiana "não quererem montar as equipes básicas de saúde que são essenciais para realizar uma vacinação rápida em toda a cidade".
Por outro lado, ele garantiu que o governo "usará toda a experiência preventiva que temos no país e no mundo". "A prevenção vem em primeiro lugar e foi cancelada na Colômbia. Mas, nesses dois anos, uma grande rede nacional foi construída e acredito que ela será capaz de enfrentar o desafio", concluiu.
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