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MADRID 17 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, deu um passo adiante em suas críticas ao seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, a quem chamou de "ditador", mas descartou que ele seja um traficante de drogas.
"Maduro é um ditador porque concentra o poder, mas não há evidências na Colômbia de que ele seja um traficante de drogas. Essa é a narrativa dos Estados Unidos", respondeu Petro em X a um jornalista colombiano que o censurou por não hesitar em chamar o presidente eleito do Chile, José Antonio Kast, de nazista, mas não Maduro de ditador e narcotraficante.
Com relação a essa avaliação, Petro lembrou que "Kast é filho e crente dos nazistas" e que "ele pertence à geração alemã que fugiu da Alemanha não para se salvar de Hitler, mas para se salvar da derrota de Hitler".
Embora Petro tenha questionado em várias ocasiões a natureza autoritária do governo venezuelano, bem como a falta de legitimidade das últimas eleições - seja devido à desqualificação de María Corina Machado ou às sanções contra Maduro - esta é a primeira vez que ele se refere publicamente a ele nesses termos.
O relacionamento de Maduro com aliados tradicionais, como Petro e Luiz Inácio Lula da Silva, no Brasil, deteriorou-se no ano passado, após as polêmicas eleições de julho de 2024. Embora eles tenham criticado as ameaças e sanções dos EUA, nenhum deles reconheceu sua vitória.
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