O presidente nega que tenha sido em Madri e enfatiza que a Espanha o ajudou.
MADRID, 30 out. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, denunciou ter sido vítima de uma "humilhação" por parte da administração Trump, depois que o avião em que ele estava viajando para o Catar, como parte de uma turnê pelo Oriente Médio, foi impedido de abastecer em Cabo Verde por causa de sua inclusão na 'Lista Clinton'.
Petro negou as informações publicadas na imprensa colombiana na quinta-feira de que foi no aeroporto de Madri que o avião não recebeu combustível para continuar sua viagem.
"A humilhação não foi no aeroporto de Madri, não conte mais mentiras", negou o presidente colombiano, atualmente na Arábia Saudita, em uma mensagem em sua conta no X, na qual enfatizou que a Espanha o ajudou.
Petro culpou a empresa norte-americana com a qual a Força Aérea Colombiana (FAC) contratou o fornecimento de gasolina e explicou que foi em Cabo Verde, um arquipélago ao largo da costa senegalesa, que o avião presidencial foi impedido de reabastecer.
Esse acordo com a empresa norte-americana "nunca deveria ter acontecido", disse Petro, que afirmou que "o contrato será rompido".
"O mundo sabe que Trump está atrás de mim porque me opus ao genocídio em Gaza e ao crime no Caribe", disse o presidente colombiano, que zombou das teorias que o ligam ao tráfico de drogas.
O presidente colombiano, sua família e o ministro do Interior, Armando Benedetti, foram incluídos na chamada "Lista Clinton" do Departamento do Tesouro dos EUA, que tem como alvo indivíduos e empresas com supostos vínculos com o tráfico de drogas, tornando-o o primeiro chefe de Estado colombiano a entrar na lista desde que ela foi elaborada em meados da década de 1990.
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