Pedir ao povo colombiano que "não se deixe chantagear": "Este é o momento de conquistar a soberania e ser livre".
MADRID, 25 out. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, continuou neste sábado com sua condenação categórica das sanções a que foi submetido na sexta-feira por ordem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a quem acusou de perpetrar um ato de "imperialismo e colônia", influenciado por elementos de "extrema direita" colombianos baseados no estado da Flórida.
Petro, sancionado ontem por supostas ligações com o narcotráfico, denunciou que "o que Trump está fazendo é tirar o direito do povo colombiano de escolher livremente e intervir nas eleições". Tudo "para apoiar seus amigos na Colômbia, a força política que, durante a história recente da Colômbia, demonstrou sua articulação fundamental e permanente com as máfias".
O presidente colombiano reagiu nesses termos à sua inclusão, na última sexta-feira, pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro em sua "lista negra" antidrogas - conhecida como lista Clinton - juntamente com a primeira-dama, Verónica Alcocer; seu filho Nicolás Petro; e o ministro do Interior, Armando Benedetti.
"Eles conseguem transformar a lista Clinton de um instrumento contra a máfia em um instrumento político e eleitoral", lamentou o presidente, que reprovou "a extensão da lista OFAC à atividade política", como "um golpe na democracia global" e, no seu caso, da "extorsão das posições soberanas de um presidente para acomodar a vontade de outro que domina o procedimento".
"É a extrema direita na Flórida, que odeia todas as tentativas progressistas da América Latina. Eles querem a América Latina aberta para negócios e seu aliado é a própria máfia latino-americana", disse ele em uma nova mensagem publicada em sua conta no X.
Petro conclamou o povo colombiano a "não se deixar chantagear": "Este é o momento de conquistar a soberania nacional e ser livre", proclamou.
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