MADRID 15 maio (EUROPA PRESS) -
Um juiz dos Estados Unidos ordenou na quarta-feira a libertação de um pesquisador da Universidade de Georgetown que foi detido em meados de março pela administração Trump depois de ser acusado de divulgar propaganda para o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), e que enfrentava uma ordem de deportação como cidadão indiano.
A juíza distrital dos EUA, Patricia Tolliver, ordenou que o Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) libertasse Badar Jan Suri, que estava detido em um centro de detenção no estado do Texas, alegando em sua decisão que sua detenção violava seus direitos de liberdade de expressão e devido processo legal, respectivamente, da primeira e quinta emendas.
Além disso, em sua decisão, a juíza considerou que o governo dos EUA não havia fornecido provas de que o pesquisador era um risco de fuga ou um perigo para a comunidade ou para a segurança nacional, de acordo com a CBS News.
Ao deixar o centro, Jan Suri insistiu que "não houve acusações, não houve nada" e denunciou que "(ele) foi transformado em um sub-humano". "Nos primeiros sete ou oito dias (...) ele foi acorrentado: seus tornozelos, seus pulsos, seu corpo. Tudo estava acorrentado", disse ele em declarações relatadas pela rede norte-americana.
Ele também lamentou o "momento muito difícil" pelo qual passaram seus três filhos, de nove e cinco anos, e sua esposa.
O pesquisador foi preso em meados de março sob a acusação de "divulgar ativamente a propaganda do Hamas e (...) antissemitismo nas mídias sociais". O Departamento de Segurança Interna também alegou, na época, que ele era "casado com a filha de um conselheiro sênior do grupo terrorista Hamas".
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