Lucas Aguayo Araos/dpa - Arquivo
MADRID 9 dez. (EUROPA PRESS) -
As autoridades peruanas anunciaram o reforço das operações contra a imigração irregular após o estado de emergência de alguns dias atrás, especialmente na fronteira com o Chile, depois que os primeiros incidentes e bloqueios ocorreram como resultado das restrições migratórias no lado chileno.
O Ministro do Interior, Vicente Tiburcio, informou que o estado de emergência foi decretado em 28 municípios de até seis províncias e que as forças e os agentes estão sendo mobilizados "para poder oferecer cobertura total e melhor controle dos cidadãos estrangeiros".
"Essas pessoas que sempre detectamos e que estão em situação irregular não têm mais espaço para estar aqui em nosso território peruano", advertiu Tiburcio em meio a uma operação contra a população estrangeira em Villa El Salvador, na província de Lima, conforme relatado pelo canal RPP.
"Temos que continuar a realizar verificações, intervenções e buscas de todas as pessoas que estão passando por aqui", disse o ministro do Interior, que confirmou outras operações em vários distritos da capital peruana, como Villa María del Triunfo e Lurín.
O presidente peruano, José Jerí, decretou estado de emergência há alguns dias, depois que o final de novembro registrou um aumento no movimento de veículos e pessoas através da fronteira com o Chile, que também endureceu suas próprias políticas migratórias. A maior parte dessas pessoas é de origem venezuelana, e o Peru exige um visto para que elas entrem em seu território.
A situação pode piorar ainda mais nos próximos dias, após o segundo turno das eleições chilenas no domingo, no qual o candidato de extrema direita José Antonio Kast, que tem grandes chances, prometeu expulsar imediatamente todos os estrangeiros em situação irregular, além de fechar as fronteiras com o Peru e a Bolívia.
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