MADRID 9 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente do Peru, José Jerí, reforçou o estado de emergência na capital do país, Lima, e em sua área metropolitana, bem como na cidade vizinha de Callao, com a imposição de novas medidas restritivas e de vigilância.
"Mais controle, mais segurança! O presidente José Jerí aprovou o Decreto Supremo nº 127-2025-PCM, que reforça a estratégia nacional contra a delinquência e o crime organizado", afirmou a conta X da Presidência do Peru.
O presidente peruano estabeleceu o estado de emergência em 22 de outubro por um período de 30 dias, limitando direitos como a inviolabilidade do lar e a liberdade de reunião e movimento para controlar a violência desencadeada nas ruas do país nos últimos meses.
Com esse novo decreto, Jerí introduziu medidas como a proibição de duas pessoas na mesma motocicleta ou o uso de drones e câmeras equipadas com tecnologia de reconhecimento facial, cujas informações serão comparadas com os dados de várias agências estatais e forças policiais para identificar possíveis suspeitos de crimes.
Além disso, as autoridades peruanas criaram o Comando de Coordenação Operacional Unificado (CCO), liderado pela Polícia Nacional do Peru e composto por membros do exército, do Ministério Público e da Diretoria Nacional de Inteligência, bem como pelos prefeitos das duas cidades afetadas.
As prisões também terão maiores restrições às visitas, à apreensão de telefones celulares e outros dispositivos proibidos e à desmontagem de antenas ilícitas. Para isso, a segurança e os controles nas prisões serão aumentados.
Os membros das forças de segurança do Estado receberão incentivos por seu excelente desempenho operacional e, posteriormente, serão reconhecidos por seus serviços.
O presidente do Peru chegou ao poder com um discurso duro contra o crime após a demissão de sua antecessora, Dina Boluarte, em meio a uma crise de segurança no país latino-americano.
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