Publicado 18/11/2025 03:58

Peru pede à Bélgica que extradite o ex-juiz da Suprema Corte Hinostroza por acusações de corrupção

O ex-juiz está supostamente ligado a uma rede que implicou Keiko Fujimori.

Archivo - 11 de setembro de 2018 - Lima, PERU - LIMA, MARTES 11 DE SETIEMBRE DEL 2018.O juiz supremo suspenso César Hinostroza e ex-membros do Conselho Nacional do Judiciário (CNM) comparecem nesta terça-feira à Subcomissão de Acusações Constitucionais.
Europa Press/Contacto/El Comercio - Arquivo

MADRID, 18 nov. (EUROPA PRESS) -

O Conselho de Ministros peruano aprovou na segunda-feira pedir à Bélgica a extradição do ex-juiz da Suprema Corte César Hinostroza, que se estabeleceu no país europeu depois de fugir da Espanha para evitar sua transferência para o território peruano, onde tem processos abertos por supostamente pertencer a uma rede de tráfico de influência na qual a líder do Fuerza Popular, Keiko Fujimori, foi implicada.

A decisão do órgão, adotada após a aprovação da Suprema Corte no final de outubro, tem como objetivo o processo judicial contra o ex-juiz por seu papel no caso "Colarinhos Brancos do Porto", que revelou uma suposta rede de juízes, promotores, advogados e empresários que teriam feito nomeações e decisões judiciais em troca de favores e subornos, contexto no qual Hinostroza é acusado de suborno.

Enquanto se aguarda que as autoridades belgas avaliem o pedido de extradição, o ex-juiz da Suprema Corte poderia ser transferido para o Peru depois de deixar o país em 2018, antes que o processo judicial contra ele avançasse e em virtude de uma omissão por parte de um funcionário da migração que o ajudou a evitar uma ordem que legalmente o impedia de deixar o território peruano, de acordo com o jornal 'La República'.

O caso veio à tona no mesmo ano, após a divulgação de áudios que revelavam trocas de favores entre juízes, promotores e outros membros do judiciário, incluindo Hinostroza, que incluíam o benefício do fujimorismo.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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