MADRID, 18 nov. (EUROPA PRESS) -
O Conselho de Ministros peruano aprovou na segunda-feira pedir à Bélgica a extradição do ex-juiz da Suprema Corte César Hinostroza, que se estabeleceu no país europeu depois de fugir da Espanha para evitar sua transferência para o território peruano, onde tem processos abertos por supostamente pertencer a uma rede de tráfico de influência na qual a líder do Fuerza Popular, Keiko Fujimori, foi implicada.
A decisão do órgão, adotada após a aprovação da Suprema Corte no final de outubro, tem como objetivo o processo judicial contra o ex-juiz por seu papel no caso "Colarinhos Brancos do Porto", que revelou uma suposta rede de juízes, promotores, advogados e empresários que teriam feito nomeações e decisões judiciais em troca de favores e subornos, contexto no qual Hinostroza é acusado de suborno.
Enquanto se aguarda que as autoridades belgas avaliem o pedido de extradição, o ex-juiz da Suprema Corte poderia ser transferido para o Peru depois de deixar o país em 2018, antes que o processo judicial contra ele avançasse e em virtude de uma omissão por parte de um funcionário da migração que o ajudou a evitar uma ordem que legalmente o impedia de deixar o território peruano, de acordo com o jornal 'La República'.
O caso veio à tona no mesmo ano, após a divulgação de áudios que revelavam trocas de favores entre juízes, promotores e outros membros do judiciário, incluindo Hinostroza, que incluíam o benefício do fujimorismo.
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