MADRID 10 abr. (EUROPA PRESS) -
As autoridades chinesas censuraram o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na quinta-feira, por seus recentes comentários "irresponsáveis" sobre a participação maciça de seus cidadãos na guerra na Ucrânia.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, reiterou que a China "não criou e não é parte" da crise e pediu às partes envolvidas no conflito que "entendam correta e claramente o papel" da China e "se abstenham de fazer comentários irresponsáveis".
Lin fez essas observações quando foi questionado em uma coletiva de imprensa sobre as declarações feitas pelo presidente Zelenski, nas quais ele se referiu à presença de 155 cidadãos chineses lutando sob ordens russas, fato negado no dia anterior pelas autoridades de Pequim.
"O governo chinês sempre exigiu que seus cidadãos ficassem longe de áreas de conflito armado, evitassem se envolver de alguma forma e, especialmente, evitassem participar de operações militares", enfatizou.
Nesse sentido, ele reiterou que "a China sempre manteve uma posição objetiva e justa sobre a crise ucraniana e está comprometida com o fim da guerra, com um cessar-fogo e com a promoção da paz e das conversações".
No início do dia, Zelenski afirmou que cerca de 155 cidadãos chineses estão lutando do lado russo na guerra, um dia depois que dois deles foram capturados pelas forças ucranianas. Ele afirma que essa é a prova de que Moscou está arrastando Pequim para o conflito.
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