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MADRID 23 dez. (EUROPA PRESS) -
As autoridades chinesas condenaram nesta terça-feira as sanções impostas pelo governo ucraniano contra empresas e indivíduos chineses por supostamente contribuírem para a "máquina de guerra" da Rússia e prometeram "proteger" seus cidadãos.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, disse durante uma coletiva de imprensa que Pequim continua "se opondo firmemente a qualquer ação unilateral que viole a lei internacional e não seja apoiada pelo Conselho de Segurança da ONU".
Ele conclamou o lado ucraniano a "corrigir essas decisões e endireitar seu comportamento". "Eles devem evitar cometer essas ações ilegais contra a China", disse ele, de acordo com o jornal estatal 'Global Times'.
Se Kiev decidir colocar representantes chineses em suas listas de sanções, disse ele, Pequim "tomará medidas para proteger seus cidadãos e empresas". "A China protegerá essas empresas caso sejam impostas sanções e se reserva o direito de tomar medidas retaliatórias", disse ele.
Seus comentários foram feitos um dia depois que o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou que planeja introduzir mais sanções desse tipo contra entidades russas e "aqueles indivíduos que facilitam" a invasão, o que poderia incluir empresas ou indivíduos chineses, antes do final do ano.
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