Publicado 03/07/2025 05:43

O Pentágono considera a suspensão de armas na Ucrânia como parte de uma "revisão de capacidades" dos EUA

26 de junho de 2025, EUA, Washington: O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, responde a uma pergunta de um repórter durante uma coletiva de imprensa no Pentágono sobre a eficácia da Operação Midnight Hammer. Foto: Kashif Basharat/Planet Pix via ZUM
Kashif Basharat/Planet Pix via Z / DPA

MADRID 3 jul. (EUROPA PRESS) -

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos enquadrou a suspensão das entregas de armas à Ucrânia como parte de uma "revisão de capacidades" para evitar déficits no arsenal disponível para Washington ou outros aliados, embora o governo de Donald Trump insista em seu compromisso com a segurança ucraniana.

O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, que lembrou os 66 bilhões de dólares (cerca de 56 bilhões de euros) comprometidos com a Ucrânia desde o início de 2022, justificou a revisão para garantir que qualquer possível ajuda respeite as "prioridades de defesa" dos Estados Unidos.

Em sua opinião, trata-se de "uma medida pragmática e de bom senso", que envolve "avaliar quais munições (os Estados Unidos) estão enviando e para onde", embora ele tenha descartado entrar em detalhes sobre os pacotes que poderiam ser afetados no caso ucraniano. De acordo com relatos da mídia, a ajuda em espera inclui mísseis e projéteis de defesa aérea.

Durante essa revisão, as forças armadas dos EUA continuarão a ter capacidade operacional total, de acordo com Parnell, que quis ser "muito claro" sobre esse ponto. "Nosso exército tem tudo o que precisa para cumprir sua missão, em qualquer lugar, a qualquer momento", acrescentou, citando como exemplo os recentes bombardeios contra o Irã.

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia convocou na quarta-feira o encarregado de negócios da embaixada dos EUA, John Ginkel, para advertir que qualquer possível atraso ou cancelamento do envio de armas serviria apenas para "incentivar o agressor", neste caso a Rússia, "a continuar a guerra e o terrorismo", enquanto o Ministério da Defesa anunciou que tentaria entrar em contato com o Pentágono para esclarecer as últimas informações.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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