Publicado 19/11/2025 15:01

Pelo menos dois mortos em nova operação policial contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro (Brasil)

31 de outubro de 2025, São Paulo, Sp, Brasil: Pessoas participam de uma manifestação contra a operação policial no Rio de Janeiro e em protesto contra o governador Claudio Castro em São Paulo. A manifestação ocorreu após uma batida policial no Rio de Jane
Europa Press/Contacto/Cris Faga

MADRID 19 nov. (EUROPA PRESS) -

Pelo menos duas pessoas morreram nesta quarta-feira em uma nova operação contra o crime organizado na cidade brasileira do Rio de Janeiro, semanas depois da intervenção das forças de segurança que deixou mais de 120 mortos, a mais mortífera da história do Estado.

O governo do Rio de Janeiro informou que as duas pessoas foram mortas por policiais, enquanto 16 pessoas foram presas, dois fuzis, uma pessoa e uma grande quantidade de drogas foram apreendidos em uma operação na Vila Kennedy, bairro da zona oeste da cidade, segundo a Agência Brasil.

Como resultado da intervenção policial, cerca de 15 escolas da região tiveram suas atividades afetadas, e dois centros de saúde suspenderam suas operações. No início do dia, a polícia prendeu outras 17 pessoas, incluindo um suposto líder do Comando Vermelho, Cosme Rogério Ferreira Dias.

Essa operação faz parte da polêmica Operação Liberdade, que deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais, nos bairros da Penha e Alemão. A própria Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que mais de cinquenta das vítimas mortas na operação não tinham nenhuma exigência das autoridades.

Apesar das críticas, o governo do Rio de Janeiro comemorou o suposto sucesso da operação, da qual participaram cerca de 2.500 militares, e atribuiu o grande número de mortes à reação violenta dos moradores desses dois bairros. Foram efetuadas 113 prisões e apreendidas 118 armas e uma tonelada de drogas.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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