A missão diz que os agressores "tentaram deter" a patrulha usando barras de metal e machados.
MADRID, 16 maio (EUROPA PRESS) -
Uma patrulha da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) foi atacada na sexta-feira no sul do Líbano por "pessoas em trajes civis" portando barras de metal e machados, antes de afirmar que o incidente resultou em danos materiais a vários veículos, mas sem vítimas entre os 'capacetes azuis'.
"Esta manhã, uma patrulha da UNIFIL que realizava uma atividade operacional de rotina entre as cidades de Jmaijmé e Khirbat Silim foi confrontada por um grupo de pessoas em trajes civis", disse em um comunicado, especificando que essas pessoas "tentaram parar a patrulha usando meios agressivos".
"Felizmente, não há relatos de feridos", disse a missão, que observou que os 'capacetes azuis' "usaram força não letal para garantir a segurança dos mantenedores da paz e dos presentes". "As Forças Armadas libanesas foram informadas e chegaram rapidamente ao local, escoltando a patrulha até a base", acrescentou.
Ele também enfatizou que o movimento da patrulha, composta por 'capacetes azuis' franceses e finlandeses, de acordo com fontes da missão, havia sido "previamente planejado e coordenado" com o exército libanês e lembrou a "todos os atores" que seu mandato inclui "liberdade de movimento em sua área de operações no sul do Líbano".
"Qualquer limitação é uma violação da resolução 1701 (do Conselho de Segurança da ONU), que autoriza a UNIFIL a operar de forma independente, com ou sem as Forças Armadas libanesas", ressaltou a missão, enfatizando que a capacidade dos 'capacetes azuis' de realizar essas atividades "não depende da presença" dos militares libaneses.
Nesse sentido, a missão ressaltou que "é inaceitável que os 'capacetes azuis' da UNIFIL, que realizam tarefas mandatadas pelo Conselho de Segurança (da ONU), sejam rotineiramente atacados", razão pela qual pediu às autoridades que garantam que a missão possa realizar suas funções "sem ameaças ou obstruções".
"A UNIFIL reitera que a liberdade de movimento de suas forças de paz é essencial para o cumprimento de nosso mandato, que exige que atuemos de forma independente e imparcial", disse ele, antes de pedir novamente que "ações que coloquem em risco as forças de paz da ONU sejam evitadas".
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático