104 soldados da UME trabalham com as equipes de emergência da Catalunha
TARRAGONA, 8 jul. (EUROPA PRESS) -
A ministra catalã do Interior e Segurança Pública, Núria Parlon, declarou que se estima que mais de 2.300 hectares foram queimados pelo incêndio em Paüls (Tarragona), um incêndio que ainda está forçando o confinamento de mais de 2.000 pessoas e que só começou no bairro de Remolins, em Tortosa (Tarragona).
"Ainda restam horas críticas em relação à extinção desse incêndio", disse Parlon em declarações à mídia na terça-feira, de Paüls, onde pediu, literalmente, cautela à população das áreas afetadas - Paüls, Alfara de Carles, Xerta, Aldover e Tivenys, bem como os bairros de Reguers, Bítem e Jesus de Tortosa (Tarragona).
Parlon explicou que não há previsão de evacuação e que o confinamento é a medida tomada pela Protecció Civil para "proteger a população e minimizar os riscos à sua segurança".
Ele disse que 104 membros da Unidade Militar de Emergência (UME) chegaram ao local e que, graças à estabilização do outro incêndio ativo nesta segunda-feira em Pinel de Solsonès (Lleida), os membros do corpo designado para a cidade de Lleida podem se deslocar para Paüls.
"Sei que estamos todos nervosos ao ver que esse incêndio é difícil de controlar, mas devemos seguir as instruções e recomendações que são feitas a todo momento pela Proteção Civil", disse ele.
SITUAÇÃO "MUITO DIFÍCIL
O chefe dos Bombardeiros da Generalitat, o inspetor David Borrell, expressou que o vento complicou as tarefas de extinção do incêndio durante a noite de segunda-feira: "Ficamos surpresos com a violência com que o vento soprou, ou seja, sim, esperávamos que o vento aumentasse de 30 para 40 ou 50 quilômetros por hora, mas não para 90 quilômetros por hora".
Ele disse que o vento colocou as equipes de emergência em uma situação muito difícil, em sua opinião, e que o trabalho de combate a incêndios tem sido "muito difícil, muito precário, muito duro".
Ele explicou que "a principal prioridade" está no flanco esquerdo para evitar que o fogo chegue ao outro lado do Ebro e que, a partir do meio-dia, com a mudança de vento, espera-se que o fogo, em suas palavras, possa ser combatido de maneira diferente, já que o vento marinheiro é mais suave do que o vento mistral.
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