ASAMBLEA NACIONAL DE VENEZUELA - Arquivo
MADRID 1 dez. (EUROPA PRESS) -
A Assembleia Nacional da Venezuela anunciou a criação de uma comissão especial para investigar as supostas "execuções extrajudiciais" perpetradas pelas forças norte-americanas no Mar do Caribe, onde foi lançada uma operação militar supostamente destinada a acabar com o tráfico de drogas.
A comissão venezuelana terá como objetivo "atender aos parentes das vítimas" dos ataques perpetrados pelo exército dos EUA contra barcos no mar, ações que foram denunciadas como "violações flagrantes do direito internacional" e que resultaram em dezenas de mortes.
A medida foi adotada após uma reunião entre familiares e o presidente do parlamento, Jorge Rodríguez, que criticou as diretrizes de Washington, que visam a "matar todos eles". "Isso viola as Convenções de Genebra e o direito internacional", disse ele, de acordo com o jornal El Universal.
A esse respeito, ele enfatizou que as pessoas mortas "estavam desarmadas e fora de combate". "Elas foram executadas extrajudicialmente nas ações claramente ilegítimas e ilegais que os militares dos EUA vêm realizando desde 2 de setembro", disse ele durante uma coletiva de imprensa.
Rodríguez também apontou que "a ordem dada pelo Secretário de Guerra dos EUA foi para eliminar todos", o que constitui "um crime de guerra". "Isso, é claro, não só viola o direito internacional humanitário, como também viola a Convenção de Genebra, viola o protocolo de 1977", disse ele.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático