MADRID, 22 nov. (EUROPA PRESS) -
Parentes de reféns israelenses na Faixa de Gaza se reuniram mais uma vez no sábado no centro de Tel Aviv para exigir que seja mantida a pressão para que sejam entregues os três corpos dos reféns mortos que ainda estão na Faixa de Gaza.
"A devolução dos mortos não é um favor para as famílias. É o dever mais básico do Estado de Israel para com seus cidadãos, um dever que não deveríamos ter que lembrar", disse Bar Godard, cujo pai, Meny Godard, que morreu em Gaza, foi entregue na semana passada.
Godard disse que "o mais triste é que nosso inimigo nos entende melhor do que nossos próprios líderes". "Ele foi morto e sequestrado horas depois, por quê? Porque eles sabem que os cidadãos de Israel não entregam seus mortos", disse ele.
Os corpos de Ran Gvili, Dror Or e Sudthisak Rinthalak ainda estão na Faixa de Gaza e devem ser devolvidos a Israel de acordo com o acordo de cessar-fogo firmado entre Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que entrou em vigor em 10 de outubro.
CONTRA A COMISSÃO GOVERNAMENTAL DE INQUÉRITO
A manifestação também viu a rejeição da comissão de inquérito proposta pelo governo para o ataque da milícia de Gaza em 7 de outubro de 2023, que não tem garantia de independência.
Na verdade, a manifestação foi convocada pela segunda semana consecutiva pelo October Council, uma organização que reúne as famílias dos mortos que exigem uma investigação independente.
Representantes de partidos políticos, como os Democratas e o Yesh Atid, opositores reservistas, veteranos e ativistas de esquerda participaram do protesto.
O ex-primeiro-ministro conservador Naftali Bennett, candidato a destituir o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nas eleições do próximo ano, o ex-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Benny Gantz e figuras políticas como Yair Lapid e Yair Golan também participaram.
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