Publicado 06/06/2025 07:46

Paramilitares nomeados por Petro como gestores da paz cancelam suas funções devido à não conformidade do governo

11 de julho de 2024, Bogotá, Cundinamarca, Colômbia: O ex-líder paramilitar colombiano Salvatore Mancuso dá uma entrevista coletiva em Bogotá, Colômbia, um dia depois que o tribunal lhe concedeu liberdade condicional da prisão de La Picota, em 11 de julho
Europa Press/Contacto/Cristian Bayona

MADRID 6 jun. (EUROPA PRESS) -

Cerca de 15 ex-líderes paramilitares, entre eles Salvatore Mancuso, anunciaram sua decisão de suspender suas funções como gestores da paz devido a divergências com o alto comissário do governo, Otty Patiño, a quem acusam de "insubordinação" em relação às ordens vindas da Casa Nariño.

Em uma carta endereçada ao presidente colombiano Gustavo Petro, os ex-líderes das chamadas Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC) explicaram que sua decisão se deve ao "repetido descumprimento dos compromissos" do escritório chefiado por Patiño, que "nunca teve a intenção" de cumpri-los.

"A falta de gestão eficaz e de vontade política por parte desse escritório minou a confiança, tornando impossível continuar realizando nosso trabalho de forma eficiente e digna", diz a carta assinada por outros velhos conhecidos do conflito armado colombiano, como Diego Fernando Murillo, conhecido como 'Don Berna', Carlos Mario Jiménez, conhecido como 'Macaco', e Rodrigo Tovar Pupo, conhecido como 'Jorge 40'.

Os principais eventos que motivaram essa decisão estão relacionados à recusa do Alto Comissariado para a Paz em estabelecer um espaço na mesa para reabrir o processo de negociação com as AUC, bem como o cancelamento de outro diálogo para encerrar os Acordos de Ralito de 2003.

A carta termina com um pedido de reunião com o Presidente Petro "na data, hora e local que ele considerar conveniente" para continuar avançando "nos caminhos da reconciliação e da consolidação da paz".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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