MADRID 6 jun. (EUROPA PRESS) -
O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, afirmou nesta sexta-feira que "não há conversas" para restabelecer relações diplomáticas com a Venezuela, apesar da retomada dos voos comerciais.
"Não há conversas sobre a questão diplomática. Nenhuma", disse o presidente panamenho durante uma coletiva de imprensa na qual enfatizou que a questão da retomada das relações com Caracas é "delicada, mas também importante".
Mulino confirmou que "colocou" sua aprovação para a retomada dos voos porque estava "causando danos aos interesses da empresa privada panamenha, da companhia aérea panamenha e do comércio internacional entre a Venezuela e o Panamá".
A esse respeito, ele explicou que essa situação causava "danos que estavam sendo causados" não apenas ao comércio internacional e à companhia aérea, mas também "à repatriação no trânsito norte-sul de cidadãos venezuelanos" que tinham que passar pela Colômbia para retornar ao seu país.
Durante seu discurso, o chefe de Estado também reiterou que tem "apoiado o retorno à democracia na Venezuela em todas as facetas e cenários internacionais possíveis".
Em julho, Caracas anunciou a suspensão temporária dos voos com o Panamá e a República Dominicana em protesto contra a posição das autoridades desses países em relação às eleições presidenciais venezuelanas, nas quais Nicolás Maduro foi declarado vencedor.
A decisão das autoridades venezuelanas foi tomada depois que o Panamá anunciou a suspensão das relações bilaterais, retirando sua equipe diplomática até que "uma revisão dos resultados" das eleições presidenciais fosse realizada. Caracas expulsou representantes diplomáticos desses países, bem como da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru e Uruguai.
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