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MADRID 26 nov. (EUROPA PRESS) -
A Defensoria do Povo colombiana apresentou uma solicitação ao Conselho de Estado para retirar a designação como gestores da paz de vários líderes paramilitares históricos, como Salvatore Mancuso, Rodrigo Tovar Pupo ou Diego Fernando Murillo, conhecido como "Don Berna", por não terem cumprido seus compromissos.
A diretora da organização, Iris Marín, explicou que essa figura do gerente está incluída na Lei de Justiça e Paz promovida pelo ex-presidente Álvaro Uribe para desmobilizar os paramilitares, mas não coincide com o papel que o governo pretende dar a essas pessoas, cuja interação com as comunidades afetadas poderia prejudicar o progresso alcançado.
Sob esse novo status, "abre-se a possibilidade de que essas pessoas saiam das prisões" para realizar "atividades que não têm regulamentação ou supervisão judicial", advertiu Marín em uma entrevista à estação de rádio colombiana Blu Radio.
Nesse sentido, a denúncia apresentada menciona um possível excesso das funções do presidente Gustavo Petro quando se trata de permitir essas nomeações e pede ao governo que o uso dessa figura não acabe favorecendo a expansão de grupos armados, como os dissidentes das FARC.
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