Publicado 12/11/2025 06:41

Os pais de Sandra pedirão ao Ministério Público para Menores uma sanção "enérgica e exemplar" para a escola.

Os pais da menina que supostamente cometeu suicídio após sofrer bullying na escola aparecem como testemunhas feridas

O tio e porta-voz da família de Sandra Peña, Isaac Villar, fala à mídia do lado de fora da Promotoria Juvenil.
MARÍA JOSÉ LÓPEZ-EUROPA PRESS

SEVILLA, 12 nov. (EUROPA PRESS) -

Os pais de Sandra Peña, a menor que se suicidou, supostamente por ter sido vítima de bullying, pedirão nesta quarta-feira à Promotoria de Menores de Sevilha uma sanção "enérgica e exemplar" para o colégio onde estudava - Irladensas de Loreto - ao comparecerem nesta quarta-feira, como testemunhas feridas.

Foi o que disse o tio de Sandra e porta-voz da família, Isaac Villar, minutos antes da declaração separada dos pais da menor, em declarações à mídia. "Eles estão obviamente nervosos, mas com a tranquilidade de que dirão a verdade; mas também com desconforto, por terem que reviver tudo novamente".

"A família sempre se sentiu muito apoiada pela Junta de Andaluzia, pelo Ministério Regional de Educação e Treinamento Vocacional e, especialmente, pelo Ombudsman", acrescentou. "Temos toda a confiança de que a Junta está à altura da tarefa e será contundente quando chegar a hora de tomar essa decisão na comissão de conciliação sobre a questão da sanção administrativa".

Na opinião da família, "não pode haver outra sanção que não seja a mais alta, porque os erros que foram cometidos na escola levaram à decisão que minha sobrinha tomou de tirar a própria vida: é a nossa luta ou o fato de estarmos aqui também, porque é um pouco para que isso não aconteça novamente".

Para o porta-voz da família, a única forma de garantir que esses casos não se repitam é que a sanção seja "contundente e exemplar", para que nenhuma escola "volte a pensar em não atender a uma família quando ela se deparar com uma situação de bullying na escola".

INVESTIGAÇÃO ABERTA

A investigação do caso ainda está em aberto depois que a Polícia Nacional entregou à Promotoria de Menores o relatório sobre o bullying que a jovem sevilhana teria sofrido na escola onde estudava.

Nesse sentido, o Ministério Público abriu dois processos para investigar as circunstâncias que envolveram o suicídio. Um dos processos, de reforma juvenil, concentra-se no possível envolvimento de vários menores nos eventos, enquanto o segundo, de supervisão, visa avaliar as ações e a possível responsabilidade dos responsáveis pela escola onde a vítima estudava.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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