Frederic GARRIDO-RAMIREZ/Europea / DPA
BRUXELAS 12 mar. (EUROPA PRESS) -
O Parlamento Europeu destacou na quarta-feira a União Europeia como o "principal aliado estratégico" da Ucrânia após a reviravolta do presidente dos EUA, Donald Trump, e disse que deve fornecer garantias de segurança a Kiev, em um momento em que os Estados Unidos lançaram negociações e estão colocando um cessar-fogo de 30 dias na mesa.
Em uma resolução parlamentar, os eurodeputados enfatizam que a UE deve ajudar a Ucrânia a defender seu direito à autodefesa, insistindo que o bloco deve aumentar a ajuda econômica e militar a Kiev e colocar o país em posição de rejeitar um acordo de paz ruim.
Diante da reviravolta de Trump, os eurodeputados insistem que a UE se tornou o principal aliado de Volodymyr Zelensky e deve ajudar a estabelecer "sólidas garantias de segurança para a Ucrânia". Essas medidas darão a Kiev espaço para rejeitar um acordo precipitado que não seja vantajoso e enfraqueça sua segurança a médio e longo prazo.
Os eurodeputados pedem que qualquer acordo envolva a Ucrânia e rejeitam "qualquer tentativa de chantagear a liderança da Ucrânia para que se renda ao agressor russo" com o único propósito de anunciar um suposto acordo de paz.
No entanto, os eurodeputados acolhem com agrado a recente proposta de cessação das hostilidades por 30 dias acordada entre os EUA e a Ucrânia e "esperam que Moscou a aceite e interrompa todos os seus ataques à população, à infraestrutura e ao território ucranianos".
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