MADRID 18 nov. (EUROPA PRESS) -
O governo dos Estados Unidos anunciou na segunda-feira que proibiu a entrada de pessoas vinculadas ao setor turístico na Nicarágua, acusando-as de facilitar a entrada de migrantes irregulares no país norte-americano, um extremo que também atribuiu às políticas do regime de Daniel Ortega e Rosario Murillo.
O grupo de pessoas afetadas pela medida de Washington inclui um grupo identificado de "proprietários, executivos e altos funcionários de empresas de transporte, agências de viagem e operadoras de turismo", de acordo com o porta-voz adjunto do Departamento de Estado, Tommy Pigott, em um comunicado.
A pasta diplomática dos EUA revogou seus vistos existentes e impôs outras restrições para que esses indivíduos "não possam" entrar em solo americano, uma decisão tomada depois de acusá-los de fornecer "serviços para auxiliar estrangeiros que buscam imigrar ilegalmente" para os EUA.
"As investigações indicam que as entidades que representam esses indivíduos facilitaram sua viagem pela Nicarágua, graças às políticas de imigração permissivas da ditadura nicaraguense, que desestabilizam a região e impulsionam a imigração ilegal para os Estados Unidos", acrescentou.
O departamento chefiado por Marco Rubio justificou a medida citando "sérias consequências adversas para (sua) política externa" e garantiu que "não tolerará ações que prejudiquem sua segurança nacional e as leis de imigração".
O governo de Donald Trump, disse ele, está "firmemente comprometido em responsabilizar aqueles que buscam lucrar com a imigração ilegal, interromper as redes de contrabando de pessoas e proteger a integridade das fronteiras dos EUA".
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