Publicado 03/07/2025 13:30

Os EUA aumentam a pressão sobre o Irã com um novo pacote de sanções que tem como alvo sua "frota fantasma" e o Hezbollah

Archivo - Arquivo - Bandeira do Irã
ROUZBEH FOULADI / ZUMA PRESS / CONTACTOPHOTO

As medidas afetam seis entidades, quatro navios e sete líderes de partidos da milícia libanesa, entre outros.

MADRID, 3 jul. (EUROPA PRESS) -

As autoridades norte-americanas impuseram nesta quinta-feira um novo pacote de sanções contra o Irã e sua "frota fantasma", com a qual o regime dos aiatolás tentaria evitar a imposição de punições para continuar exportando petróleo cru, bem como contra a milícia libanesa Hezbollah.

A medida ocorre em uma tentativa reforçada do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, de trazer Teerã de volta à mesa de negociações sobre seu programa nuclear, após o conflito do mês passado entre Israel e Irã, que levou os EUA a atacar as instalações nucleares iranianas.

"Como o presidente Trump já deixou claro, o comportamento do Irã o deixou enfraquecido. Embora tenha tido todas as oportunidades de escolher a paz, seus líderes escolheram o extremismo", disse o secretário do Tesouro, Scott Bessent, em um comunicado, detalhando que "as redes que transportam e compram bilhões de dólares em petróleo iraniano, do qual a Guarda Revolucionária se beneficia" foram sancionadas.

Ele explicou que entre as seis entidades afetadas estão as que pertencem ao empresário iraquiano Salim Ahmed Said, que são usadas para "transportar petróleo iraniano fazendo-o passar por petróleo bruto iraquiano". As sanções buscam combater "todas as redes acusadas de facilitar o transporte desse petróleo" e, portanto, também afetam quatro navios, de acordo com o texto.

"O Tesouro continuará a intensificar a pressão sobre a capacidade do regime de acessar recursos financeiros que apoiam suas atividades de desestabilização", disse Bessent.

SANÇÕES AO HEZBOLLAH

As autoridades norte-americanas impuseram sanções contra sete líderes do Hezbollah e uma entidade ligada à instituição financeira al-Qard al-Hasan do grupo, em uma tentativa de "limitar a influência do Hezbollah".

"Continuaremos a usar todas as ferramentas à nossa disposição para garantir que esse grupo terrorista não represente uma ameaça à população libanesa na região", disse o Departamento de Estado em um comunicado. "Esses líderes, por meio da conduta de seus deveres, facilitaram a evasão das sanções", afirmou.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador