Publicado 11/12/2025 21:06

Os EUA afirmam que "pretendem confiscar o petróleo" da embarcação capturada na costa venezuelana

WASHINGTON, 11 de dezembro de 2025 -- A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, participa de uma coletiva de imprensa diária na Casa Branca em Washington, D.C., Estados Unidos, em 11 de dezembro de 2025. Leavitt disse na quinta-feira que
Europa Press/Contacto/Li Yuanqing

A Casa Branca evita descartar mais apreensões: "Não vamos ficar de braços cruzados".

MADRID, 12 dez. (EUROPA PRESS) -

A Casa Branca disse na quinta-feira que "os Estados Unidos pretendem confiscar o petróleo" do navio que foi apreendido no dia anterior na costa da Venezuela em uma operação conjunta do FBI, da Segurança Nacional e da Guarda Costeira com o apoio do Pentágono e rejeitado pela Venezuela.

"O navio está indo para um porto americano e os Estados Unidos pretendem confiscar o petróleo", disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em uma coletiva de imprensa, ressaltando que "há um processo legal para confiscar o petróleo e esse processo será seguido".

No entanto, ela garantiu que "o petróleo é uma questão separada" e que "o navio está atualmente em processo de apreensão". "Os EUA têm uma equipe de investigação completa em terra no navio", disse, antes de informar que "as pessoas a bordo estão sendo entrevistadas e qualquer evidência relevante está sendo apreendida".

A porta-voz, questionada se a campanha dos EUA na Venezuela está focada no tráfico de drogas ou no petróleo, disse que o governo liderado por Donald Trump "está focado em muitas coisas no hemisfério ocidental".

"O presidente adotou uma nova abordagem (...) e há duas coisas muito importantes para esta administração", explicou, especificando que são "deter o fluxo de drogas ilegais para os Estados Unidos" e "implementar a política de sanções" imposta pela própria administração, argumento com o qual justificou a apreensão do petroleiro.

Leavitt também se recusou a fazer referência a novas apreensões de petroleiros na costa da Venezuela: "Não ficaremos parados vendo navios sancionados navegarem pelos mares com petróleo do mercado negro, cujos lucros alimentarão o tráfico de drogas de regimes corruptos e ilegítimos em todo o mundo", disse ele.

As declarações da porta-voz da Casa Branca foram feitas depois que as forças dos EUA intervieram no referido petroleiro, apenas um dia depois que Trump advertiu seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, de que seus "dias estão contados". A operação, por sua vez, fez com que a Rússia e Cuba demonstrassem seu apoio a Caracas, enquanto a ONU pediu a todas as partes que "exercessem moderação".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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