MADRID 7 maio (EUROPA PRESS) -
Keith Kellogg, enviado especial dos EUA para a Ucrânia, garantiu que o presidente russo, Vladimir Putin, continua sendo um "obstáculo" para se chegar a um acordo e advertiu que não serão os ucranianos as principais vítimas se as partes continuarem sem se sentar para negociar o fim da guerra.
"Chegamos a uma posição em que eu honestamente acredito que isso é o máximo que podemos fazer. Acho que estamos perto (...), desde que Putin concorde. Provavelmente, um de nossos obstáculos ao progresso é o fato de o presidente da Rússia não concordar", disse ele.
"Aqueles que serão prejudicados não são os ucranianos, mas os russos, porque os russos não estão ganhando essa guerra", disse o enviado especial do presidente dos EUA, Donald Trump, falando na Fox News.
Kellogg explicou que são os ucranianos que estão em uma "boa posição" do ponto de vista dos EUA e, embora "não gostem de todas" as condições para um cessar-fogo, estão dispostos a adotá-lo imediatamente.
Ele observou que a Ucrânia já deu o sinal verde para um cessar-fogo abrangente, cobrindo a infraestrutura marítima, aérea e terrestre por um período mínimo de 30 dias, com a perspectiva de uma prorrogação.
"Na negociação, nenhum dos lados conseguirá tudo o que deseja, mas esse é um bom acordo para ambos os lados", disse Kellogg, que calculou o número de vítimas de ambos os lados em mais de um milhão. "Quando você está lutando em uma guerra há mais de três anos, você se cansa. Tem que haver uma saída para isso", disse ele.
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