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MADRID 15 dez. (EUROPA PRESS) -
O copresidente da Nicarágua, Daniel Ortega, criticou a imposição de sanções pelas autoridades norte-americanas e acusou Washington de tentar "aterrorizar o povo" com esse tipo de ação, à qual se soma agora o "destacamento militar na América Latina e no Caribe".
Durante seu discurso na Cúpula Virtual dos países da Aliança Bolivariana para os Povos da América-Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), o presidente, que lidera o país com sua esposa, Rosario Murillo, denunciou essas ações, especialmente aquelas dirigidas contra a Venezuela e a Nicarágua.
"Eles buscam gerar medo entre seus povos", lamentou, ao mesmo tempo em que advertiu que há uma "estratégia por parte do império norte-americano que não mudou e que faz uso de ameaças, com latidos e mordidas". "São mordidas contra o povo", lamentou.
"A contribuição ao longo da história do movimento de libertação liderado por Bolívar realmente teve um impacto em toda a nossa América e levou à independência do império após as derrotas sofridas pelo império espanhol", defendeu, antes de acusar novamente os Estados Unidos de tentar se apropriar dos recursos dos países da região.
Ortega ressaltou que Washington está tentando "cercar a região militarmente" e enfatizou a importância de não ceder a essas ações. "Devemos permanecer unidos e convencidos na luta", disse ele diante da "falsa narrativa de uma suposta luta contra o tráfico de drogas" por parte dos Estados Unidos.
Segundo o presidente, os Estados Unidos pretendem "roubar o petróleo venezuelano" e afirmou que se trata de "inimigos perigosos que parecem invencíveis".
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