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MADRID, 2 nov. (EUROPA PRESS) -
O exército israelense anunciou no domingo que havia matado o chefe de logística das forças de elite da milícia xiita Hezbollah em um ataque no sul do Líbano, embora a organização não tenha confirmado sua morte até o momento.
Em uma mensagem publicada em sua conta na rede social X, o exército israelense afirma que o ataque deixou um total de quatro mortos, incluindo o chefe do aparato logístico da força de Radwan, que não foi identificado pelo nome.
As tropas israelenses disseram na mesma mensagem que essa pessoa havia trabalhado ativamente para "reconstruir a infraestrutura terrorista" do Hezbollah no sul do Líbano, de onde também estava "promovendo a transferência de armas".
Aos olhos do exército israelense, a atividade das quatro pessoas "eliminadas" constituía "uma ameaça ao Estado de Israel", bem como "uma violação do entendimento mútuo entre Israel e o Líbano". A esse respeito, acrescentaram, "as Forças de Defesa de Israel continuarão a agir para eliminar qualquer ameaça" contra o país.
Apesar do cessar-fogo que está em vigor entre o Hezbollah e Israel há um ano, Israel continua a atacar o sul do Líbano após alegar a presença de membros da milícia do partido xiita libanês, violando o cessar-fogo acordado em novembro de 2024.
O Ministério da Saúde libanês confirmou apenas a morte de quatro pessoas no que descreveu como um ataque de drone israelense na aldeia de Doha Kefarsim, no distrito de Nabatiye, no sul do Líbano. Na tarde de sábado, Israel anunciou a morte de outro membro da força de Radwan em um ataque nas proximidades. Até o momento, o Hezbollah não comentou nenhum dos incidentes.
Os novos ataques ocorreram dois dias depois que o presidente libanês Joseph Aoun ordenou que seu exército "enfrentasse qualquer incursão israelense" depois que um oficial foi morto pela IDF durante uma operação na cidade de Blida, que o primeiro-ministro libanês Nawaf Salam descreveu como um "ataque flagrante às instituições e à soberania" do país.
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