MADRID 4 jul. (EUROPA PRESS) -
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, denunciou a presença de agentes de inteligência ucranianos em seu país para influenciar a opinião pública durante a preparação para as eleições de 2026.
"A Ucrânia colocou agentes de inteligência na Hungria para influenciar as eleições parlamentares de 2026 e levar ao poder um governo pró-ucraniano que aproximará Kiev da UE", disse o primeiro-ministro húngaro.
"Trata-se de vencer as eleições e depois implementar as decisões tomadas em Bruxelas", disse ele em uma entrevista à estação de rádio húngara Radio Kossuth, na qual garantiu que essas manobras são visíveis para todos em seu país.
Embora a troca de declarações entre a Ucrânia e a Hungria tenha sido constante desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022, nos últimos meses o tom aumentou e, em maio, vários diplomatas de ambos os países foram expulsos em meio a acusações de espionagem.
A Ucrânia deteve dois de seus cidadãos sob a acusação de trabalharem para a inteligência ucraniana na Transcarpácia - uma região de fronteira com uma grande população de etnia húngara - para informar sobre possíveis violações de segurança e testar a opinião pública antes de um possível envio de tropas húngaras.
A Hungria, que respondeu identificando os supostos espiões ucranianos, acusou Kiev de conduzir uma campanha de difamação por sua postura contra a guerra e de fornecer armas, assim como a maior parte da União Europeia.
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