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María Corina Machado declara "alerta mundial" pelo "sequestro" de Melquiades Pulido
MADRID, 15 dez. (EUROPA PRESS) -
O partido político oposicionista Vente Venezuela denunciou nesta segunda-feira a prisão em Caracas de seu coordenador de Gestão Pública, Melquiades Pulido García, e sua líder, María Corina Machado, declarou um "alerta mundial" por esses acontecimentos.
"Melquiades Pulido García, coordenador de Gestão Pública da Vente Venezuela, foi sequestrado na manhã desta segunda-feira, 15 de dezembro, em Caracas", publicou o partido em sua conta na rede social X.
Pulido foi "interceptado" por membros do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN) quando estava caminhando pela capital venezuelana. "Eles lhe disseram que ele era procurado e o levaram à força", segundo a Vente Venezuela.
O partido informou que Pulido, de 70 anos, "sofre da doença de Parkinson e tem uma condição de coagulação que requer atenção médica extremamente cuidadosa para evitar ataques cardíacos ou derrames". "Sua vida está em grave perigo", disse, antes de exigir a "libertação imediata" de Pulido "e de todos os presos políticos".
O grupo criticou o fato de que "a repressão sistemática continua" na Venezuela. "O número de presos políticos continua aumentando e, com ele, a urgência de agir diante do terrorismo de Estado contra os venezuelanos", disse.
"ALERTA GLOBAL" DE MACHADO
A líder da Vente Venezuela e recente ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, María Corina Machado, também fez eco ao "sequestro" de Pulido e apontou diretamente para o "regime de Nicolás Maduro". "Maduro é responsável pela vida e pela saúde de Melquiades!!!", advertiu ela.
Machado enfatizou que Pulido "é um homem íntegro e brilhante, um economista e engenheiro, uma parte fundamental de nosso Programa de Governo Venezuela Tierra de Gracia". "Libertaremos cada um de nossos companheiros sequestrados e, com eles, também a Venezuela", enfatizou.
Os parentes e colegas de partido de Pulido garantiram que não sabem de seu paradeiro e expressaram sua preocupação com a necessidade de receber os medicamentos e cuidados médicos necessários, de acordo com o jornal venezuelano El Nacional.
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