Europa Press/Contacto/Hashim Zimmo, Hashem Zimmo
MADRID 30 dez. (EUROPA PRESS) -
O Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários nos Territórios Palestinos Ocupados pediu a Israel que reconsidere sua decisão de revogar as licenças de até 37 ONGs a partir de 1º de janeiro por não atenderem aos requisitos do novo padrão de registro.
"A ONU e seus parceiros pedem que as autoridades israelenses reconsiderem o anúncio de hoje sobre as ONGs internacionais, que são uma parte essencial da operação humanitária vital nos Territórios Palestinos Ocupados", disse em uma breve declaração.
A medida, anunciada pelo Ministério de Assuntos da Diáspora e Combate ao Antissemitismo de Israel, estipula que essas ONGs, incluindo a Médicos Sem Fronteiras (MSF) e a Oxfam, terão que concluir o fechamento de suas operações até 1º de março.
As autoridades israelenses solicitaram que as ONGs apresentassem, no prazo de dez meses, uma série de documentos sobre sua organização e operações, incluindo uma lista de todos os funcionários, como parte de uma nova regulamentação de registro que permite a negação de permissões se elas forem, por exemplo, suspeitas de colaborar com "organizações terroristas" designadas como tal por Israel, como o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
O Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT), a autoridade militar israelense encarregada dos territórios palestinos, disse em uma declaração na mídia social que essa decisão "não afetará o volume de ajuda humanitária que entrará na Faixa de Gaza no futuro".
O COGAT acusou a MSF de se recusar a fornecer ao Ministério de Assuntos da Diáspora de Israel uma lista de seus funcionários de acordo com as novas regras de registro, que também permitem negar licenças de operação a entidades que "promovam a deslegitimação do Estado de Israel" ou neguem "sua existência como um estado democrático".
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