MADRID 30 abr. (EUROPA PRESS) -
O enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Geir Pedersen, pediu o fim dos ataques israelenses ao país e expressou preocupação com a violência "inaceitável" das últimas semanas contra as minorias drusa e alauíta.
"O enviado especial pede medidas imediatas para garantir a proteção dos civis, acalmar e evitar o incitamento às tensões comunitárias. Ele observa e apoia os esforços em andamento", disse ele em um comunicado.
Ele também expressou preocupação com relatos de "baixas civis e também entre o pessoal de segurança", o que poderia "agravar ainda mais uma situação extremamente frágil" no país após a queda do ex-presidente sírio Bashar al-Assad.
Pedersen denunciou não apenas a violência nos arredores da capital Damasco em incidentes entre milicianos drusos e combatentes pró-governo, mas também ataques na província ocidental síria de Homs, onde pelo menos nove pessoas foram mortas em novos massacres de membros da minoria alauíta, de acordo com o Observatório Sírio para Direitos Humanos.
"O relatório pede que os responsáveis pelo incitamento e pelo assassinato de civis sejam responsabilizados e que a soberania da Síria seja totalmente respeitada". Ele enfatiza que avançar requer inclusão genuína e construção de confiança entre as partes, bem como diálogo e engajamento significativos", acrescentou.
Israel - que já havia alertado anteriormente que estava preparado para defender a comunidade drusa - realizou na quarta-feira um ataque contra alvos de um grupo extremista em Sahnaya, três quilômetros a sudeste de Damasco, que buscava atingir a minoria drusa.
Parte da minoria drusa vive nas Colinas de Golã, um território que Israel tomou da Síria durante a Guerra dos Seis Dias (1967) e a Guerra do Yom Kippur (1973) e anexou de fato em 1981, um movimento não reconhecido pela comunidade internacional.
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