MADRID 5 jun. (EUROPA PRESS) -
As Nações Unidas esclareceram nesta quinta-feira que os diplomatas e trabalhadores de organizações internacionais como a ONU estão isentos da proibição de entrada nos Estados Unidos de cidadãos de até doze países, a maioria deles africanos, anunciada pelo presidente Donald Trump.
"Os Estados Unidos, como país anfitrião, como outros países anfitriões da sede da ONU, têm responsabilidades baseadas em tratados para facilitar a viagem de funcionários e delegados da ONU", disse o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric, em uma coletiva de imprensa.
Ele enfatizou que cada país tem o direito de "decidir como controlar suas fronteiras e quem ele permite entrar". "Nossa posição sempre foi a de que, em todo o mundo, qualquer que seja o sistema implementado, ele deve respeitar a dignidade humana das pessoas", acrescentou.
Trump emitiu uma proclamação no dia anterior proibindo a entrada nos EUA de cidadãos de doze países, incluindo Chade e Sudão, e restringindo a visita de pessoas de outros sete, como Venezuela e Burundi, a partir de 9 de junho, embora o representante da Casa Branca não descarte a possibilidade de modificar a lista "à medida que surgem ameaças em todo o mundo".
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