MADRID 4 nov. (EUROPA PRESS) -
A legação das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Colômbia denunciou a morte de vários civis em pelo menos 42 ataques indiscriminados registrados desde o início de 2025 no Valle del Cauca e em Cauca, onde nesta segunda-feira a detonação de um carro-bomba matou dois cidadãos e feriu outros três.
Desde 1º de janeiro de 2025 e até o momento, houve pelo menos 42 ataques "indiscriminados" em doze municípios do departamento de Cauca e quatro no Valle del Cauca. Como resultado, 19 civis foram mortos, incluindo dois líderes comunitários, e oito agentes das forças de segurança, enquanto pelo menos 200 pessoas ficaram feridas, de acordo com a agência.
A legação tornou públicos esses números coincidindo com a morte de duas pessoas em um ataque com explosivos na cidade de Suárez, perto de Cali, no sudoeste da Colômbia, que causou ferimentos em outras três pessoas, "além de gerar pânico entre a população e sérios danos à propriedade civil", disse o representante na Colômbia do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Scott Campbell, na rede social X.
Na mesma mensagem, Campbell condenou o que as autoridades colombianas estão investigando como um atentado terrorista atribuído ao Estado-Maior Central (EMC) da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), liderada pelo vulgo 'Ivan Mordisco', e instou Bogotá a "fortalecer" a prevenção e a proteção, para garantir os direitos humanos por meio de "políticas de segurança e desmantelamento, especialmente nos locais onde há presença de grupos armados não estatais e organizações criminosas".
Ele também pediu que os grupos armados não estatais respeitem o direito internacional humanitário e os direitos humanos, lembrando que ataques indiscriminados são "proibidos", e pediu que os autores sejam "investigados, julgados e punidos".
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