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MADRID 31 out. (EUROPA PRESS) -
As Nações Unidas advertiram nesta sexta-feira que a onda de ataques lançados pelas Forças Armadas dos Estados Unidos contra supostos barcos do narcotráfico em águas do Caribe e do Pacífico, que já deixaram mais de 60 mortos desde o início de setembro, viola os direitos humanos, já que não há "nenhuma justificativa legal" para a realização desses bombardeios.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos classificou os bombardeios como "inaceitáveis" e instou o governo de Donald Trump a interrompê-los imediatamente e "impedir a execução extrajudicial" de pessoas a bordo dessas embarcações, independentemente de suspeitas criminais contra elas.
Nesse sentido, ele enfatizou que o combate ao tráfico internacional de drogas também tem "limites". "O uso intencional de força letal só é permitido como último recurso e contra indivíduos que representam uma ameaça imediata à vida", disse Turk em uma declaração na qual lembrou que a lei internacional permite a interceptação e a detenção de suspeitos.
O Alto Comissário concluiu, com base nas "informações muito limitadas" fornecidas pelas autoridades norte-americanas, que "nenhum dos indivíduos nos navios atacados representava uma ameaça iminente" e pediu uma investigação "imediata, independente e transparente" de todo e qualquer ataque, inclusive com o objetivo de processar e condenar aqueles que violaram a lei.
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