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MADRID 20 dez. (EUROPA PRESS) -
A ONG venezuelana Justiça, Encontro e Perdão informou que o coordenador de Gestão Pública, Melquíades Pulido García, foi libertado pelas autoridades depois de passar cinco dias na prisão após sua detenção pelos serviços secretos venezuelanos.
"Embora saudemos a libertação dos líderes Melquíades Pulido e José Patines na sexta-feira, 19 de dezembro, depois de vários dias de detenção arbitrária, conforme denunciamos, até que o aparato repressivo seja desmantelado e a perseguição por motivos políticos cesse, a Venezuela continuará uma contagem cruel de novas vítimas de prisão política", publicou a ONG em sua conta no X.
José Patines era secretário-geral do sindicato Chancelaria e estava em um estado de desaparecimento forçado há dois dias. A Coalizão de Sindicatos informou que ele foi libertado na noite de 18 de dezembro, com boa saúde e acompanhado de sua família. A organização enfatizou que a medida cautelar da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) foi decisiva para sua libertação.
No entanto, a Justicia, Encuentro y Perdón denunciou a detenção do presidente do sindicato Fetracarabobo, afiliado à Confederación de Trabajadores de Venezuela (CTV), Omar Escalante, que supostamente teve a medida cautelar anteriormente concedida para sua libertação retirada, apesar do fato de ter sido condenado a 30 anos de prisão.
Escalante foi preso em 8 de agosto de 2017, mas foi liberado em 27 de dezembro do mesmo ano com uma medida cautelar para se apresentar a cada oito dias ao tribunal.
Pulido, 70 anos, foi "interceptado" por membros do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN) quando caminhava em Caracas na segunda-feira, 15 de dezembro, de acordo com o partido Vente Venezuela, liderado pela ganhadora do Prêmio Nobel da Paz María Corina Machado.
A líder do partido Vente Venezuela e recente ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, María Corina Machado, também falou sobre o "sequestro" de Pulido e apontou diretamente para o "regime de Nicolás Maduro". "Maduro é responsável pela vida e pela saúde de Melquiades", advertiu.
Pulido, de 70 anos, "sofre de Parkinson e tem um problema de coagulação que requer atenção médica extremamente cuidadosa para evitar ataques cardíacos ou derrames", segundo a Vente Venezuela.
Atualmente, de acordo com o Foro Penal, 893 pessoas permanecem detidas por motivos políticos na Venezuela e outras 63 estão em uma condição de desaparecimento forçado.
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