Tedros: "Sem eles, a população perderá o acesso aos serviços de saúde".
MADRID, 6 jun. (EUROPA PRESS) -
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, advertiu nesta sexta-feira que dois dos principais hospitais da Faixa de Gaza "correm o risco de ficar inoperantes", de modo que os palestinos "perderiam" o acesso aos serviços de saúde.
"O sistema de saúde de Gaza está entrando em colapso, e o Complexo Médico Nasser - o mais importante hospital de referência remanescente - e o Hospital Al Amal correm o risco de se tornarem inoperantes", disse ele, acrescentando que "a interrupção" do serviço "teria sérias consequências".
Tedros, que denunciou que "a destruição implacável e sistemática de hospitais em Gaza vem ocorrendo há muito tempo" e "deve parar imediatamente", disse que as estradas de acesso a Naser e Al Amal estão obstruídas e, como resultado, o acesso seguro para novos pacientes e funcionários "será difícil, até mesmo impossível".
As ordens de evacuação emitidas repetidamente pelo exército israelense foram denunciadas pela ONU e pelas ONGs como uma bateria de deslocamentos forçados para a população de Gaza, que está em meio a uma grave crise humanitária.
A ofensiva israelense contra Gaza, desencadeada após os ataques de 7 de outubro de 2023 - que deixaram cerca de 1.200 pessoas mortas e quase 250 sequestradas, de acordo com o governo israelense - já deixou mais de 54.600 mortos e mais de 125.500 feridos, de acordo com as autoridades do enclave palestino.
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