O preso estava cumprindo pena na Louisiana, mas o governo Trump facilitou sua transferência para Oklahoma.
MADRID, 13 jun. (EUROPA PRESS) -
O estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, executou na quinta-feira um homem de 61 anos, condenado à morte pelo assassinato de uma mulher na cidade de Tulsa em 1999, e que havia sido transferido em março passado de uma prisão federal na Louisiana, onde cumpria pena de prisão perpétua por outros crimes.
John Fitzgerald Hanson foi executado às 10h11 (horário local) por injeção letal pelo assassinato de Mary Agnes Bowles, que tinha 77 anos de idade na época, em 1999, após abordá-la para roubar seu carro com um cúmplice, que está cumprindo pena de prisão perpétua.
De acordo com o The Oklahoman, Hanson sempre negou ter sido o autor do crime. Perguntado sobre suas últimas palavras no momento de sua execução, o condenado disse "apenas perdão" e "paz para todos".
Um dos advogados do falecido, Callie Heller, denunciou que "não havia necessidade de Oklahoma executar John Hanson", já que, de qualquer forma, "ele teria vivido o resto de sua vida em uma prisão federal, sem custo para o estado e sem representar perigo para ninguém".
Hanson teria sido executado em 15 de dezembro de 2022, mas a administração do então presidente Joe Biden negou sua transferência para Oklahoma. Um oponente da pena de morte, o democrata comutou as sentenças de 37 das 40 pessoas condenadas à morte por crimes federais durante seus anos no cargo.
No entanto, no primeiro dia de seu segundo mandato, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva pedindo que ele "garanta que as leis que autorizam a pena capital sejam fielmente observadas e aplicadas". Após a ordem, a Promotoria Pública de Oklahoma solicitou novamente a transferência de Hanson, que desta vez foi realizada.
No total, 22 execuções foram realizadas no país desde o início de 2025, 17 delas por injeção letal, três por inalação de nitrogênio e duas por fuzilamento.
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