MADRID 12 dez. (EUROPA PRESS) -
As autoridades guatemaltecas elevaram para oito o número de mortos nos confrontos ocorridos no início da semana em cidades do oeste do país, perto da fronteira com o México, entre dois grupos ligados ao tráfico de drogas e afiliados aos cartéis rivais de Sinaloa e Chiapas-Guatemala, um evento que levou os dois países a realizar manobras conjuntas.
O Instituto Nacional de Ciências Forenses da Guatemala (INACIF) informou a chegada de sete corpos no necrotério de Huehuetenango e outro no necrotério de San Marcos, cidades separadas por pouco menos de 100 quilômetros. Todos eles morreram de ferimentos a bala, de acordo com as autópsias realizadas pela entidade, segundo o jornal guatemalteco 'Prensa Libre'.
Os oito também correspondem a vítimas dos confrontos ocorridos na segunda-feira, embora apenas dois deles tenham sido identificados até o momento, e são dois homens de 46 e 52 anos.
Naquela data, membros do cartel mexicano de Sinaloa entraram em vários municípios de Huehuetenango e em um de San Marcos, tendo como alvo o cartel de Chiapas-Guatemala, uma facção dissidente do Cartel de Jalisco - Nova Geração (CJNG).
Os combates, nos quais um soldado foi ferido, levaram o México e a Guatemala a realizar manobras conjuntas, apesar de, como disse o ministro da Defesa mexicano, Ricardo Trevilla, durante o anúncio, ser habitual que as autoridades de ambos os países se reúnam para trocar informações e avaliar a situação de segurança na área.
Essas organizações frequentemente passam pela área para realizar suas atividades ilícitas e para fugir das forças mexicanas. Em junho deste ano, um grupo armado mexicano cruzou a fronteira com a Guatemala e conseguiu escapar enquanto era perseguido pelas forças mexicanas, que perderam cinco de seus agentes durante a operação.
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