Publicado 01/12/2025 12:17

Oito exemplares de cedro com mais de 1.000 anos detectados no Monte Teide

A Conselheira para o Meio Ambiente Natural do Conselho da Ilha de Tenerife, Blanca Pérez, na apresentação dos resultados de dois projetos de reflorestamento no Parque Nacional de Teide.
JUANJO VELÁZQUEZ FOTÓGRAFO

Uma delas, com 1.544 anos de idade, é a árvore mais antiga da UE.

SANTA CRUZ DE TENERIFE, 1 dez. (EUROPA PRESS) -

O Conselho da Ilha de Tenerife e a Fundação Endesa apresentaram os primeiros resultados dos dois projetos de conservação complementares que lançaram este ano com o objetivo de contribuir para a conservação e proteção da flora endêmica do Parque Nacional de Teide e restaurar os ecossistemas de alta montanha, que envolveram, entre outras coisas, o plantio de mais de 17.000 cedros.

O primeiro projeto, desenvolvido pela Fundação Endesa, o Conselho Insular de Tenerife e a Fundação Universidade de Valladolid, permitiu o inventário e a caracterização de cedros milenares localizados em áreas de difícil acesso.

Graças ao trabalho conjunto de pesquisadores, técnicos e instituições, foi identificada uma população excepcional de cedros das Ilhas Canárias, incluindo a árvore viva mais antiga da União Europeia, com uma idade de 1.544 anos, superando o anteriormente conhecido "Bárbol", que tem 1.481 anos.

O trabalho de prospecção e datação por carbono 14, iniciado em 2019 e ampliado em 2025, permitiu a datação de 25 espécimes, dos quais oito têm mais de mil anos e três têm mais de 1.500 anos.

Essas descobertas, localizadas em áreas praticamente inacessíveis, representam uma janela única para o passado ecológico do Parque Nacional e reforçam o valor do cedro das Ilhas Canárias como símbolo de resistência, biodiversidade e memória ambiental.

"Na Fundação Endesa, trabalhamos para conservar o patrimônio natural por meio de projetos de biodiversidade nos Parques Nacionais", disse Juan Ignacio Ferrer, chefe do departamento de Biodiversidade da Fundação Endesa.

Por esse motivo, a restauração dos bosques de cedro no Parque Nacional do Teide "é uma oportunidade única para restaurar o equilíbrio da natureza e recuperar uma paisagem tão valiosa quanto a do Teide".

José Miguel Olano, professor da Universidade de Valladolid, destacou que "essa descoberta mostra como a ciência aplicada e a cooperação público-privada podem oferecer resultados tangíveis na proteção do patrimônio natural; a biodiversidade das Ilhas Canárias é um tesouro que devemos proteger com determinação".

A apresentação dos resultados, realizada nesta segunda-feira no centro de visitantes El Portillo Teide, contou com a presença da Conselheira para o Meio Ambiente Natural, Sustentabilidade, Segurança e Emergências do Conselho da Ilha de Tenerife, Blanca Pérez, do Diretor da Ilha para o Meio Ambiente Natural do Conselho da Ilha de Tenerife, Pedro Millán del Rosario, do Diretor do Conselho da Ilha de Tenerife, Pedro Millán del Rosario, do Diretor do Conselho da Ilha de Tenerife e do Diretor do Departamento de Meio Ambiente Natural do Conselho da Ilha de Tenerife, Pedro Millán del Rosario, e do Diretor do Conselho da Ilha de Tenerife, Pedro Millán del Rosario, o diretor de Relações Institucionais da Endesa Canarias, José Manuel Valle, e o chefe da área de Biodiversidade da Fundação Endesa, Juan Ignacio Ferrer, bem como o professor da Universidade de Valladolid, José Miguel Olano, e José Luis Martín, biólogo do Parque.

Durante o evento, a Ministra Regional do Meio Ambiente Natural, Blanca Pérez, enfatizou que "o Teide não é apenas uma paisagem, é um patrimônio vivo, frágil e profundamente valioso que devemos proteger para as gerações futuras".

No último ano, ela destacou, "conseguimos plantar 17.000 cedros para recuperar a conectividade do habitat e garantir sua regeneração".

Ele também agradeceu à Fundação Endesa pelo trabalho realizado em conjunto, destacando que, graças a esse projeto, "também foi identificada uma população excepcional de cedros milenares, incluindo a árvore viva mais antiga de toda a União Europeia, com 1.544 anos de idade, verdadeiros monumentos naturais que nos lembram que o povo de Tenerife vive em uma terra excepcional".

Esses projetos, disse ele, "com o objetivo de restaurar os bosques de cedros do Teide e reintroduzir espécies emblemáticas como a violeta e o cardo prateado no parque, representam um passo decisivo em direção a uma transição ecológica mais humana e sustentável, de acordo com a visão da Fundação Endesa de proteger e melhorar nosso legado natural para as gerações futuras".

REINTRODUÇÃO DA VIOLETA GUAJARA E DO CARDO PRATEADO

O segundo dos projetos promovidos em conjunto com a Fundação Endesa e a empresa Agroflorestal culminou com a reintrodução de 65 violetas Guajara (Viola cheiranthifolia) e 50 cardos prateados (Stemmacantha cynaroides) em dois novos locais no Parque Nacional do Teide.

Essas duas espécies emblemáticas, exclusivas do Teide e consideradas entre as mais ameaçadas do planeta há apenas algumas décadas, tinham até agora uma distribuição extremamente limitada: um único local, no caso da violeta, e menos de dez microhabitats, no caso do cardo prateado.

As novas áreas de plantio, protegidas por cercas específicas, aumentarão a sobrevivência a longo prazo dessas espécies e melhorarão o equilíbrio ecológico do ecossistema de alta montanha.

"Esse tipo de iniciativa mostra o valor da união de forças para recuperar espécies únicas. Graças a esse projeto realizado em colaboração com a Fundação Endesa, conseguimos criar novas populações em habitats adequados, reduzindo o risco de seu desaparecimento", explica Blanca Pérez.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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