Publicado 10/12/2025 05:00

A OEA pede que se "espere" pelos resultados oficiais em Honduras e que se "respeite a vontade" do povo

Archivo - Arquivo - Imagem de arquivo de um eleitor depositando uma cédula em uma urna durante as eleições de novembro em Honduras.
Europa Press/Contacto/Xinhua - Arquivo

MADRID 10 dez. (EUROPA PRESS) -

A Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu às autoridades hondurenhas, aos diferentes partidos políticos e aos candidatos que "aguardem" o anúncio dos resultados oficiais das eleições presidenciais realizadas no final de novembro e que, por enquanto, colocam o candidato de extrema direita Nasry Asfura como vencedor.

"Com a mesma clareza com que a missão da OEA pediu para acelerar a contagem e maximizar a rastreabilidade, ela reitera seu apelo às autoridades, partidos e candidatos para que aguardem os resultados e respeitem a vontade popular expressa nas eleições", disse a OEA em um comunicado.

A OEA confirmou que as equipes da missão eleitoral da organização "permanecem posicionadas" no país, onde estão "observando o processo de contagem de votos", que ainda não foi concluído e já deu origem a acusações de fraude por parte do candidato conservador Salvador Nasralla.

"Também é crucial que os materiais eleitorais sejam salvaguardados", disse a OEA em um comunicado, insistindo que a Comissão Nacional Eleitoral de Honduras deve "realizar seu trabalho sem pressão". "Rejeitamos qualquer pedido de alteração da ordem pública que possa comprometer os estágios restantes do processo eleitoral", afirmou.

No momento, Asfura - um dos favoritos do presidente dos EUA, Donald Trump - continua à frente na corrida pela presidência de Honduras com menos de um ponto percentual de vantagem sobre Nasralla, que denunciou o "roubo" das eleições em meio a repetidos problemas técnicos com a contagem de votos.

A reclamação de Nasralla ocorre depois que o CNE, que interrompeu a contagem das cédulas várias vezes nos últimos três dias, retomou a divulgação de dados aos quais somente a mídia e os partidos políticos têm acesso.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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