MADRID 12 abr. (EUROPA PRESS) -
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), elevaram para 50.933 o número de palestinos mortos pela ofensiva do exército israelense contra o enclave, desencadeada após os ataques de 7 de outubro de 2023.
O ministério da saúde de Gaza disse em um comunicado que até agora 115.981 pessoas foram confirmadas como feridas, com 21 mortos e 64 feridos nas últimas 24 horas.
Ele ressaltou que 1.563 pessoas foram mortas e 4.004 ficaram feridas desde 18 de março, quando Israel rompeu o cessar-fogo estabelecido em janeiro e reativou seus ataques. No entanto, ele enfatizou que "ainda há vítimas sob os escombros e deitadas nas ruas, pois as ambulâncias e as equipes de Proteção Civil não conseguem chegar até elas", portanto, teme-se que o número de vítimas seja maior.
O novo número de vítimas foi publicado logo após o exército israelense anunciar no sábado a conclusão de sua manobra para separar a cidade de Rafah do resto da Faixa de Gaza com a implementação do chamado corredor Morag, uma faixa de terra que atravessa o enclave de leste a oeste abaixo da cidade de Khan Younis.
"A 36ª Divisão completou o cerco de Rafah", disse o exército em seu site, antes de anunciar que continuará a "estabelecer o controle sobre o eixo central e realizar atividades para impedir os terroristas e a infraestrutura do Hamas".
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