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MADRID 6 dez. (EUROPA PRESS) -
Ghasan al-Dahini, o novo líder da milícia das Forças Populares em Gaza, apoiada por Israel, prometeu intensificar sua luta contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) após a morte de seu antecessor, Yasser Abu Shabab, em um tiroteio enquanto tentava resolver uma suposta disputa familiar.
"Continuamos com a mesma força e determinação ainda maior", disse ele em uma entrevista ao canal de televisão israelense 12 no sábado, reconhecendo que a "ausência" de Abu Shabab foi "dolorosa", mas que, apesar de sua morte, não houve "nenhum abrandamento na luta contra o terrorismo".
Al-Dahini enfatizou que eles continuarão a lutar e prender os milicianos do Hamas e "confiscar" todas as suas armas militares. "Estou fazendo o que eles merecem em nome do povo e dos homens livres", disse ele, acrescentando que "não tem medo" da milícia.
Vários vídeos nas mídias sociais mostram al-Dahini, de 39 anos, que é da tribo beduína al-Tarabin, reunindo seus apoiadores no enclave em uma tentativa de mostrar que eles continuam suas atividades apesar da morte de seu antigo líder.
As Forças Populares confirmaram a morte de seu líder no dia anterior, mas disseram que "relatórios enganosos" afirmando que o Hamas era responsável por sua morte "não eram verdadeiros", pois eram "fracos demais para prejudicar o comandante-chefe".
O Hamas disse em um comunicado que o fim do "traidor" Abu Shabab, que, segundo ele, "trai seu povo e sua terra natal e se contenta em ser um instrumento da ocupação", era "inevitável". "Os atos criminosos cometidos pelo chamado Yasser Abu Shabab e sua gangue representaram uma violação flagrante da ordem nacional e social", disse o grupo palestino.
Antes de se juntar às milícias anti-Hamas, al-Dahini teria sido membro do Exército do Islã em Gaza, uma organização jihadista e salafista, de acordo com o Conselho Europeu de Relações Exteriores (ECFR).
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