Publicado 04/11/2025 02:17

Novas manifestações em Michoacán (México) por causa do assassinato do prefeito de Uruapan

Archivo - Bandeira mexicana, drapeau durante o Grande Prêmio de Fórmula 1 da Cidade do México 2022, Grande Prêmio do México 2022, 20ª etapa do Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA de 2022, de 28 a 30 de outubro de 2022, no Autódromo Hermanos Rodríguez,
Xavi Bonilla / DPPI / AFP7 / Europa Press

MADRID 4 nov. (EUROPA PRESS) -

O estado mexicano de Michoacán foi mais uma vez palco de protestos ferozes na segunda-feira, tanto em sua capital, Morelia, quanto em outras localidades, com escritórios do governo sendo alvo de protestos pelo assassinato do prefeito de Uruapan, Carlos Manzo, no último sábado.

Um grupo de manifestantes, em sua maioria estudantes universitários, mobilizou-se na tarde desta segunda-feira em Morelia para exigir a saída do governo de Michoacan do líder do estado, Alfredo Ramírez Bedolla, em uma marcha dupla que convergiu para o Palácio do Governo, repetindo os incidentes ocorridos no dia anterior, quando as cercas de metal que protegiam a sede do estado foram removidas, seguidas de confrontos com as forças de segurança.

Com gritos como "Bedolla assassino" e também contra o presidente, "Claudia (Sheinbaum), você matou Carlos Manzo", conforme relatado pelo jornal 'El Sol de Morelia', os manifestantes pediram o fim da violência e do crime organizado.

Ao mesmo tempo, um grupo de cidadãos da prefeitura de Apatzingán de la Constitución, no mesmo estado, invadiu o palácio municipal. Lá, eles causaram danos e atearam fogo, exigiram "justiça" pelo assassinato do prefeito de Uruapan - a cerca de 100 quilômetros de distância - e colocaram uma faixa na fachada com a frase "Fuera Fanny" (Fora Fanny), em referência à prefeita da cidade, Fanny Arreola Pichard, de acordo com o mesmo jornal.

No último sábado, durante as festividades do Dia de Todos os Santos, Manzo foi baleado seis vezes e foi levado vivo em uma ambulância para o Hospital Fray Juan de San Miguel, onde morreu. O assassinato abalou a vida política mexicana, uma vez que a oposição e os manifestantes lembraram que Manzo havia solicitado proteção adicional às autoridades federais, proteção essa que nunca foi concedida, apesar das ameaças recorrentes de organizações criminosas.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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