Publicado 03/11/2025 01:50

Nova greve dos trabalhadores do setor de transportes em Callao, Peru, diante do aumento da criminalidade

Novo assassinato é denunciado quando o executivo nomeado em meados de outubro não consegue evitar a violência

25 de outubro de 2025, Lima, Lima, Peru: Manifestantes carregando uma bandeira peruana gigante, quando dezenas da chamada "Geração Z" e ativistas em geral saíram para protestar pelas vítimas dos protestos anteriores e contra o novo presidente José Jeri am
Europa Press/Contacto/Carlos Garcia Granthon

MADRID, 3 nov. (EUROPA PRESS) -

O sindicato peruano dos trabalhadores em transportes convocou uma nova greve para esta segunda-feira, 3 de novembro, na província de Callao, em protesto contra a crescente onda de crimes e a falta de segurança em todo o país, onde a nomeação do novo presidente, José Jerí, em 10 de outubro, não impediu que os homicídios continuassem, com mais de 60 assassinatos registrados desde então.

"Decidimos nos organizar em nível regional porque, embora este seja um problema que afeta os trabalhadores do transporte em Lima e Callao, no final vemos que os representantes de Lima estão satisfeitos com as promessas e estão levantando suas medidas de força, deixando-nos sem solução à vista e às custas da atividade criminosa que é desenfreada em Callao", disse um representante à estação de rádio peruana RPP sob condição de anonimato.

A greve ocorrerá depois que um grupo de extorsionários disparou pelo menos quatro tiros contra as instalações de uma empresa de transporte no distrito de Ventanilla, localizado na mesma província, onde um motorista foi morto alguns dias antes.

Na terça-feira, 4 de novembro, Lima também será palco de outra manifestação para denunciar a falta de segurança enfrentada pelo setor e pelo país em geral, o que forçou o novo governo peruano a declarar estado de alarme em Lima e Callao em 22 de outubro.

De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Mortes (SINADEF), que depende do Ministério da Saúde, 64 homicídios foram registrados entre 10 e 23 de outubro. De 1º de janeiro a 19 de outubro deste ano, foram registrados 1.798 homicídios, um número que "seria muito maior devido à subnotificação", de acordo com o analista de dados. Segundo o analista de dados Juan Carbajal, da Universidad Nacional Mayor de San Marcos, citado pelo diário 'La República'.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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