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MADRID 22 dez. (EUROPA PRESS) -
O governo norueguês denunciou nesta segunda-feira a detenção de um cidadão norueguês com dupla nacionalidade no Irã, país para o qual desaconselhou viajar devido às detenções "arbitrárias" realizadas pelas forças de segurança.
"O Ministério das Relações Exteriores está ciente de que um cidadão norueguês foi preso no Irã, mas devido à confidencialidade, não podemos fornecer mais detalhes", disse um porta-voz do ministério, Mathias Rongved, conforme relatado pela emissora pública NRK.
Ele ressaltou que "o Irã não reconhece a dupla cidadania" e pediu aos cidadãos que não viajem para um país onde ocorrem "prisões arbitrárias". "É difícil para a embaixada ajudar os cidadãos noruegueses-iranianos presos no Irã", disse ele.
A ONG iraniana HRANA, que promove os direitos humanos no Irã, identificou a mulher detida como Shahin Mahmudi, nascida em Saqqez, uma cidade na província do Curdistão iraniano, mas não forneceu mais detalhes.
A mulher de 40 anos teria viajado da Noruega para o Irã em 28 de novembro do ano passado e, dias depois, em 14 de dezembro, teria sido presa pelas forças de segurança, embora até agora nenhuma informação tenha sido fornecida à sua família sobre as acusações contra ela, que permanece atrás das grades em um centro de detenção na cidade de Sanandaj.
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