Publicado 20/11/2025 20:55

Noboa nomeia novo ministro do governo dois dias depois de anunciar sete mudanças no gabinete

Archivo - QUITO, 25 de maio de 2025 -- O presidente equatoriano Daniel Noboa (à direita, na frente) e sua esposa cumprimentam o público no palácio presidencial em Quito, Equador, em 24 de maio de 2025.   Noboa foi empossado no sábado para seu primeiro man
Europa Press/Contacto/Liao Siwei - Arquivo

MADRID 21 nov. (EUROPA PRESS) -

O presidente do Equador, Daniel Noboa, nomeou nesta quinta-feira a deputada de seu partido Ação Democrática Nacional (ADN) Nataly Morillo como nova ministra de Governo, no lugar do jornalista Álvaro Rosero, que se recusou a assumir o cargo.

"Nataly Morillo assume hoje o cargo de Ministra de Governo, após uma carreira de mais de uma década no campo da comunicação e do serviço público", anunciou a Presidência do Equador em um comunicado divulgado na rede social X, onde destacou sua "carreira de mais de uma década no campo da comunicação e do serviço público".

A deputada, que ocupou vários cargos na administração pública até se tornar diretora de comunicação do Ministério do Interior em 2022, tornou-se a sexta pessoa a chefiar o Ministério do Governo, apenas dois anos depois de Noboa assumir a presidência do país latino-americano.

Morillo também foi vice-presidente da Comissão de Supervisão da Assembleia do Equador, um órgão que foi criticado por paralisar suas tarefas de supervisão parlamentar nos últimos dois meses, de acordo com a 'Primicias'.

A política de 38 anos disse estar "profundamente honrada" em assumir o cargo e garantiu que "trabalharei para promover o diálogo político e fortalecer nossa democracia". "Juntamente com o presidente Daniel Noboa, a grande equipe do governo e a ADN, continuaremos a liderar o Equador rumo a dias de maior bem-estar e oportunidades para todos", prometeu ela em sua conta no X.

Sua nomeação ocorre horas depois que o comunicador Álvaro Rosero recusou o cargo, alegando nas redes sociais que "(seu) perfil despertou temores em um momento em que o país precisa de serenidade, não de pânico fabricado".

A nomeação anunciada do jornalista, que não foi oficializada por decreto, desencadeou uma onda de críticas por seu "impedimento de ocupar cargos públicos", fato que foi registrado até 18 de novembro no Ministério do Trabalho devido a suas "dívidas" com o Instituto Equatoriano de Seguridade Social e que foi cancelado um dia depois, segundo o jornal.

"Pelo mesmo senso de compromisso e respeito com que aceitei seu convite, hoje devo me afastar e renunciar a um cargo que nunca assumi. Amanhã, às 9 horas, com a cabeça erguida e a solvência de sempre, responderei a tanta calúnia", disse ele.

O presidente Noboa fez até sete mudanças no gabinete esta semana após sua derrota no referendo de domingo em quatro de suas propostas, incluindo a reautorização da instalação de bases americanas em território equatoriano.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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